Hoje foi um dia especial, dia 20/11/2015 enquanto na RL se comemora o dia da consciência negra, na micronação Quilombo dos Palmares se discutiu a inserção da história do líder Zumbi dos Palmares na nosso RPG. Ficou decidido que a história Real dos Quilombos dos Palmares e deu seu líder Zumbi são premonições de um futuro que são revelados através das cartas da Cigana Sol.
O líder Supremo discurso de frente para fogueira e com o povo de Palmares em volta, pediu um mundo melhor, livre, sem desigualdades e preconceitos entre raças, religiões e ideologias. Tmarques Habana tocou o atabaque, habilidade que aprendeu com a cultura africana. E enquanto o povo entrava em transe ao som do instrumento, poesias foram recitadas em homenagem a luta de todos os povos por liberdade e ao sangue derramado por povos que acreditaram neste sonho e perderam a vida.
Por fim os moradores de Palmares se reuniram em volta de uma escultura construída para homenagear a luta do quilombo dos Palmares e o guerreiro Zumbi.
Segue abaixo os poemas da noite:
Poemas recitado por Carol
Tambor está velho de gritar
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
corpo e alma só tambor
só tambor gritando na noite quente dos trópicos.
Nem flor nascida no mato do desespero
Nem rio correndo para o mar do desespero
Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero
Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.
Nem nada!
Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra
Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra
Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.
Eu
Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala
Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra
Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.
Recitados por TMarques Habana
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há
Um princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados em carros de boi
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Dum lado cana de açúcar
Do outro lado o cafezal
Ao centro senhores sentados
Vendo a colheita do algodão tão branco
Sendo colhidos por mãos negras
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Quando Zumbi chegar
O que vai acontecer
Zumbi é senhor das guerras
È senhor das demandas
Quando Zumbi chega é Zumbi
É quem manda
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
(( Jorge Ben Jor ))
A violência dos opressores, que os faz também desumanizados, não instaura uma.
Outra vocação-a do ser menos
Como distorção do ser mais, o ser menos leva os.
Oprimidos, cedo ou tarde, a lutar contra quem os fez menos
E esta luta
Somente tem sentido quando os oprimidos, ao buscar recuperar sua.
Humanidade, que e uma forma de cria-la, não se sentem idealistamente.
Opressores, nem se tornam de fato, opressores dos opressores, mas restauradores.
Da humanidade em ambos.(paulo freire).
(silêncio! está nascendo um deus negro).
Salve o rei, salve o rei zumbi
Salve o rei zumbi, salve o rei…
Zumbi, o último guerreiro, o deus da guerra o rei de todos os negros
Irmão e dono do mar, o mais poderoso dos gênios
Zumbi-zumbi oia zumbi
Veio a terra pra chefiar a liberdade dos negros
Quilombola brasilificado nos mocambo, filho dos quilombos na senzala escura.
E fria, vive uma esperança, em meio aos banzos ainda persiste um sonho.
Zumbi-zumbi oia zumbi, salve o deus negro pra uma sua ressurreição, pra.
Outros um pesadelo.
Um vendaval, todos dizia zumbi era imortais
O tambor e canto de louvação.
Aos deuses, lhe afastava de todo mal
Jamais se renderia a uma guerra
Jamais.
Deixaria seu povo, sua história, a sua terra
A raiz implantada ultrapassou os elos da vida
A canção da velha áfrica
Nunca foi esquecido, o dialeto cantico de magias e profecias
Zumbisticas, não.
Só penso na liberdade de palmares, ainda há senzalas por todos os lados.
Não se trata somente viver livre, mais sim de libertar os ainda escravos
O negroado, rei zumbi, o capitão mouro da salvação
Cada negro que se.
Liberta, liberta um milhão
A batalha final está chegando, precisaremos ir até.
O fim
Quem pertencer a palmares iras morrer em liberdade salve o rei zumbi
Salve o rei, salve o rei zumbi.
Salve o rei zumbi, salve o rei.
Salve o rei, salve o rei zumbi.
Salve o rei zumbi, salve o rei.
Zumbi, não apareceu por acaso foi um predestinado a resistência de um herói.
Símbolo, na libertação dos escravos
As guerras nas capitanias eram.
Estratégias de combate
O grande reino negro tornou-se poderoso
Não subestime a força de palmares
He, palmares cresceu forte
Os orixás protegem a terra dos homens livres além.
Da vida e da morte
O negro na mata encontrava-se com seus deuses
O bravo
Guerreiro palmarino se pactuava a proteger sua aldeia sua gente
Os tambores cadenciaram o canto e as danças
As tradições culturais,
Acrença, a fé, a luta, a união e a esperança
São mandingas é manha; é malícia,
É força, e coragem
O feiticeiro negro ultramarino atacando entre terras e.
Mares
Zumbi locomaniaco, assolta em mais um canavial sangrento
A palmatória e os.
Açoites não foram camuflados e nem muito menos superado pelo o tempo
Capitão zumbi entre lanças tiros flexas e armadilhas
O chicote dos feitores
Jamais lhe atingiria
Objeto sem alma sempre foi o dominador
A séculos vivemos em uma
Inquisição, onde não definem o condutor
Nada foi e nem será por acaso, se.
Existe um caminho existe um fim
Por isso a saga continua, salve o rei zumbi.
Salve o rei, salve o rei zumbi.
Salve o rei zumbi, salve o rei.
Oia zumbi-zumbi-zumbi (bis)
Os brancos jamais aceitaram a liberdade dos negros
E com a morte de zumbi, poriam fim as lutas, mais não a escravidão.
Negros e brancos se perderam por entre o vermelho do sangue derramado em
Palmares
E ainda assim, todos os negros acreditavam na sobrevivência de zumbi, um.
Guerreiro planeja sua liberdade. zumbi voltara para nos salvar, ele vai.
Voltar
O deus negro não pode estar morto, ele é eterno.
Rezaremos pela sua salvação, pela sua ressurreição.
Zumbi vive, ele é eterno, e pro bem da nação, o rei de palmares irá voltar.
Salve o rei zumbi, salve...salve!
Recitado por Fadagitana
Grito de Libertad
El Despotismo, monstruo furibundo,
Sentado torpemente en este suelo,
Tocaba con la frente el hondo cielo,
Y hollaba con el pié nuestro ancho mundo.
El héroe de dolores, sin segundo,
Mirólo y ¡LIBERTAD! gritó en su anhelo;
Tembló el coloso con mortal recelo
Y derrocado al fin cayó al profundo.
Ten fe en la ley de la montaña, fumando tranquilo no da migraña.
¡O afortunada! ¡o libre patria mía!
¡O América feliz! ¡Gozo infinito
A tus hijos inunde en este día!
Difúndase el placer en tu distrito,
Y alegres todos clamen a porfía,
¡O de Dolores venturoso grito!
LIBERTAD !




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