Cigana Sol, assustada com terríveis pressentimentos... no ar, pairavam no opusculo, sombras esvoaçantes , vultos furtivos, uma sensação de vazio, de abandono, já não via teu povo, uma tristeza infinita como perda de algo ou alguém muito querido, em panico ela resolveu sair para se banhar na correnteza do rio, pernoitar em outro sitio ali perto, arrumou teu bau de couro com tuas roupas e joias, levava a bola de cristal, tua tenda enrolada e teu baralho cigano, teus únicos bens, atrelou o cavalo a charrete, tinha que sair e renovar tuas energias com a força da natureza.
Porém ao retornar no dia seguinte... seus olhos se enchem de horror, não restava mais nada do quilombo, este, ardia em chamas...
Vaga então pelos caminhos na poeira da estrada, esperando um sinal, um aviso de que direção tomar, com certeza teus amigos saberão encontra-la, pensa...
Bem que poderia tomar abrigo nas terras distantes de Kalahari, ( povo acolhedor que me recebeu com tanta cortesia ), para lá se dirigiu,

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